Ao tirar o biscoito do forno, a senhora levou um susto. A bolachinha tinha criado vida! Esfomeada, a velhinha falou:
– Pare! Pare! Estou com fome e quero comer!
Atrevido, o biscoito de gengibre saiu correndo e respondeu:
– Corra! Corra! Corra o mais rápido que puder! Você não pode me pegar! Eu sou o homem biscoito de gengibre.
A senhora começou a correr atrás dele, mas não conseguiu alcançá-lo. Fora da casa, o biscoito encontrou uma vaquinha que também queria comê-lo. A bolacha respondeu a mesma coisa e continuo correndo sem parar. Até encontrar um porquinho faminto e um cavalo guloso. Mais uma vez o biscoito disse:
– Corra! Corra! Corra o mais rápido que puder! Você não pode me pegar! Eu sou o homem de biscoito de gengibre!
A senhora, a vaca, o porco, e o cavalo perseguiam o biscoito de gengibre que corria muito rápido. Mas ele percebeu que estava chegando próximo ao rio e não conseguiria escapar. Uma raposa esperta, que passava por ali, resolveu dar um golpe para comer o biscoito:
– Biscoitinho, eu posso te ajudar a atravessar o rio. É só você subir em mim que eu te levo para o outro lado.
Sem opção, ele resolveu aceitar a ajuda da raposa. No meio da travessia, ela pediu para o Homem de Gengibre ir para o seu focinho para não afundar. A raposa sentia o cheiro delicioso da bolacha e não via a hora de devorá-lo. Ao chegar perto da margem, ela jogou o biscoito para cima, na tentativa de abocanhá-lo de uma vez só. Muito rápido, ele conseguiu escapar e saiu correndo, deixando a raposa no rio. Até hoje o biscoito de gengibre está correndo por aí e ninguém nunca conseguiu pegá-lo.
Essa lenda é muito antiga e o doce se tornou uma tradição no Natal. Ele demora para estragar e pode ser pendurado na árvore como decoração natalina. E você? Já viu o biscoito de gengibre correndo por ai?
Créditos: Mariana Benvenido (texto)


4 comentários
larissa: 16/12/2014 as 9:36Primeira a comentar! Que história legal, sabe nas noites de Natal eu costumo fazer para a festa de Natal que acontece lá na chacará do meu pai. Depois no dia seguinte eu viajo sempre foi assim e sempre será.
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